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sábado, 30 de abril de 2011

Amor-Perfeito
É uma planta rústica e que exige poucos cuidados. É encontrada em duas famílias, a das Violáceas e a das Scrophularcáceas. Trata-se de uma Herbácea de pequeno porte anual e que costuma ser cultivada como bordaduras e forraçoes Suas origens são os continentes europeu e asiático (Vietnã). Pode atingir uma altura entre 20 e 30 centímetros e se propaga através de sementes no outono.
O amor-perfeito é uma planta de ciclo anual, que atinge altura entre 20 e 25 cm, caracterizada por caule curto e ramificado, com folhas lisas, cerosas e denteadas. São cultivadas em canteiros férteis, de boa drenagem, no entanto úmidos e a pleno sol. Preferem clima ameno.
Suas flores se apresentam de maneira isolada ou agrupadas em hastes florais. Florescem quase o ano inteiro. principalmente durante o inverno e primavera. São flores geralmente violetas e rosas, podendo apresentar também várias cores.
Essas plantas precisam estar em ambientes com meiasombra e muita luz durante o verão, embora não suportem sol direto entre 10 e 17 horas, e devem ser também protegidas de ventos fortes. O solo ideal deve ser arenoso e rico em matéria orgânica. O Amor-perfeito precisa ser regado de duas a três vezes por semana nos meses quentes e uma vez por semana nas épocas frias.
A semeadura pode ser feita em canteiros, em caixas ou bandejas específicas para esta finalidade. Utiliza-se como substrato um composto encontrado no comércio ou prepara-se uma mistura peneirada, contendo 2/3 de terra vegetal e 1/3 de areia fina. As sementes são colocadas em sulcos rasos, em fileiras contínuas, quando se faz uso de canteiros ou caixas, e utilizadas na proporção de 2-3 sementes, em cada forma ou tubete, quando semeadas em bandejas. Após semear, irrigar o substrato.
Quando semeadas em canteiros, utilizar cobertura alta nas horas mais quentes do dia, para proteção das mudas.
As mudas devem ser transplantadas para o local definitivo, para plásticos de ½ litro ou para caixas coletivas, quando atingirem 10 cm de altura. O transplante deve ser feito pela manhã ou a tarde precedido de uma irrigação.
É preciso adubar uma vez por ano com farinha de osso, farinha de peixe ou torta de algodão e também usar fosforita, superfosfato, termofosfato ou NPK rico em P.
O canteiro deve ser preparado com antecedência, revolvendo-se o solo e acrescentando uma mistura de esterco bem curtido e fertilizante, na proporção de 2,5 kg para cada 30 m2.
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FLOR ACÁCIA

A acácia é uma árvore que possui cerca de 500 variedades distintas, todas produzem flores perfumadas brancas ou amarelas, é presente em todos os continentes, no Brasil a acácia negra é uma das riquezas do Rio Grande do Sul. Ela é Maçonicamente universal.

A acácia do Egito tem a particularidade de ser uma árvore espinhosa e autores maçônicos acreditam que a coroa de espinhos colocada na cabeça de Jesus, bem como a cruz onde foi pregado era deste tipo de acácia. Em hebraico, o termo shittah (sita - cetim) é usado para a acácia, sendo o plural shittin. No texto original grego do Novo Testamento, o termo usado é akanqwn (akanthon), que foi traduzido ao português tanto como acácia ou como acanto, e que também pode significar espinho, espinhoso, etc. 

Era tratada com reverência pelos povos antigos, pois a acácia era considerada um símbolo solar, já que suas folhas se abrem com a luz do sol do amanhecer no oriente e se fecham ao desaparecer o sol no ocidente no final do dia e sua flor imita o disco radiado do sol. Era utilizada para amortalhar os defuntos em diversos países do oriente.

Sua madeira é tida como incorruptível, inatacável por predadores de qualquer espécie, simboliza perenidade, imortalidade, transcendência, etc.; a certeza da indestrutibilidade da vida, reconhecida como landmark é representado pelo ramo de acácia. Entre os árabes, seu nome é Houza e se acredita ser a origem de nossa palavra “Huzé”, o viva escocês “houzé”, que se escreve “huzza”, prova de que na Inglaterra, como na França, o grito de alegria popular tira seu nome  do ramo dos iniciados.

sábado, 23 de abril de 2011

FRÈSIA

Pertencente à família das Iridáceas, a frésia também é conhecida em algumas regiões do Brasil por junquilho. Trata-se de uma bela e perfumada flor originária do sul da África. Por suas cores vivas e o marcante perfume, a frésia é muito utilizada na criação de arranjos florais decorativos. Nos jardins, seu plantio é recomendado em bordadura de canteiros, mas o resultado só será compensador, se houver boa incidência de luz no local.
As espécies apresentam muitas cores, geralmente fortes, que vão desde um azul puro, passam pelo púrpura e chegam ao branco. Reproduz-se por meio de bulbos perenes. Floresce nas regiões de clima frio a temperado, normalmente no final do inverno e prossegue na primavera.
As frésias são muito utilizadas também como flor-de-corte, na confecção de arranjos e buquês, com boa durabilidade. O seu delicioso aroma é transformado em essência e participa da fabricação de diversos produtos de higiene e beleza, como perfumes, sabonetes e xampús.
Recomenda-se ser  cultivada em locais ensolarados e clima ameno, pois os bulbos precisam de temperaturas frias para iniciarem o processo de germinação. No plantio, o ideal é manter uma distância mínima de 5 a 10 cm entre um bulbo e outro, que devem ser cobertos com terra solta.
O ideal é o solo solto, leve e não saturado de água. Regar levemente uma vez por semana durante o primeiro mês.
Com boa incidência de luz e regas corretas, as folhas e pendões florais brotarão da metade para o final do inverno, independente da época do ano em que o bulbo foi plantado. O florescimento se prolonga horizontalmente, em todo o pendão floral.
Adubações mensais, no período de crescimento e florescimento, são essenciais a uma boa floração e formação de reservas para o próximo ano. Depois que as folhas secarem, os bulbos devem ser armazenados em local fresco e ventilado para que sejam plantados nos meses de março a maio. Aprecia o clima ameno. Há variedades para florescimento em diversas épocas do ano. Multiplica-se por divisão dos cormos que se formam em torno da planta mãe e por sementes.

sexta-feira, 22 de abril de 2011


Dalia Pomponière
A dália (Dahlia pinnata) pertence à Família das Compostas. É uma herbácea de porte médio e perene.
Ela é originária do México, onde é muito popular. Os índios daquela região foram os primeiros a cultivar dálias, ainda no período do Império Asteca. Por volta do final do século XVIII, o diretor do Jardim Botânico de Madri encantou-se com a flor, durante uma visita ao México. Foi o suficiente para que a dália atravessasse o oceano e chegasse à Europa, onde se adaptou muito bem ao clima temperado. Quando adulta, a planta chega a atingir até 1,50 m.


Substrato ideal para o plantio: 2 partes de terra comum, 2 partes de terra vegetal e 1 parte de areia 
Clima ideal: ameno
Luminosidade: Em locais de clima frio, precisa de no mínimo 4 horas de sol pleno; já em clima quente, recomenda-se o cultivo à meia-sombra
Regas: manter o solo sempre úmido, sem encharcar
Floração: produz flores isoladas na primavera e no verão, em várias cores
Cuidados: necessita de proteção contra ventos e adubação orgânica a cada 3 meses.

Flor em Lata Maria sem Vergonha

Flor em Lata Maria sem Vergonha
Flor em Lata Maria sem Vergonha

Chegou a hora de ser algo mais original e surpreendente. Ofereça flores de um modo inovador, que terão uma proximidade com o felizardo(a) no dia-a-dia, todos os dias um carinho e um mimo. 


Enviar flores a alguém ganhou todo um novo significado. Estas "Flores em Lata" são a resposta rápida para oferecer flores com benefícios a longo-prazo!
A vida, tal como a conhecemos, surge-nos em variadas formas e tamanhos. É uma das belezas do nosso mundo. Cada Flor em Lata resume a maravilha de crescer um jardim no mais básico dos procedimentos botânicos: tire-lhe a tampa, abra o fundo, junte água, coloque ao sol. E é isto! A flor irá lentamente crescer e dar-lhe amor - tal como um cachorro... só que com muito menos lambidelas.


Flores em Lata são uma ideia desenvolvida para ser fácil, limpo e simples ter flores em qualquer lugar. As latas, com dupla anilha, contêm sementes envolvidas num ambiente composto, rico em nutrientes que torna possível às sementes crescerem dentro de um recipiente bem regado, iluminado e saudável. 

Também apropriado para as crianças, para que experimentem, adquiram um pouco de responsabilidade e se maravilhem com o crescimento de uma planta. Deixá-los brincar aos jardineiros e que decorem a casa com microjardins de sonho. 
Basta seguiri as instruções incluídas com cada planta e verá o germinar em 1 a 2 semanas. O Florar completo levará 1 a 2 meses. 
Tudo o que tem a fazer é puxar a anilha, adicionar um pouco de água e em 8 a 10 semanas terá uma montra com flores de fazer inveja. 
Flores em Lata: escolha entre as flores disponíveis Dependendo se as plantas contêm bolbos ou sementes, podem ser armazenadas de 6 meses até 2 anos Cada embalagem de "Flores em Lata", inclui sementes ou bolbos, envolvidas em nutrientes para germinação e crescimento, tudo o que necessita para criar o seu microjardim. 

Conteúdo:

Sementes ou Bolbos e material de crescimento, instruções Tamanho: 9.5 x 7cm (diâmetro) 
Instruções: Puxe a anilha e retire o topo da lata, deite cerca de um copo de água lá dentro; Espere uma hora e puxe a anilha do fundo da lata para escorrer o excesso de água; Reponha a tampa plástica na base e coloque a lata num lugar ensoleirado, como sob a sua janela namoradeira Regue regularmente e aumente a quantidade de água na rega à medida que a planta cresce.


Saber mais em: http://pt.ruadireita.com/flor-em-lata-maria-sem-vergonha_11208/#ixzz1KI855uiu

quarta-feira, 20 de abril de 2011

acácia : planta preferida da girafa

Acácia é o nome genérico de várias plantas da subfamília das Leguminosas-Mimosoídeas, ou das Mimosáceas (Family: Mimosaceae = Leguminosae). As espécies do gênero Acacia spp., em forma de árvore ou arbusto, são as mais abundantes e típicas das Savanas no Continente Africano.
Existem cerca de 1.200 espécies de acácias que se distinguem por sua copa plana, seus duríssimos espinhos, suas folhas compostas, suas flores de agrupação cilíndrica e seu fruto em forma de legume. É rica em tanino que se utiliza na elaboração de tintas e produtos farmacêuticos.
As acácias que vivem cerca de 40 anos, aproximadamente, costumam ser atacadas por diferentes tipos de animais... Para não ser totalmente devorada por seus predadores a acácia tem de fazer uso de armas que foram desenvolvidas durante a evolução da espécie... Seus espinhos constituem na primeira dessas “armas”.
Acontece que a girafa tem a língua extremamente resistente e um palato blindado que lhe permite devorar até alguns espinhos junto com as folhas... Como as paredes de seu estômago e intestinos são reforçadas, é possível que espinhos passem por todo o seu trato digestivo sem ferir a girafa...
Isso, leva as acácias a fazer uso de uma segunda arma desenvolvida ao longo da corrida armamentista evolucionária: elas começam a aumentar a quantidade de tanino em suas folhas. Como se trata de um veneno tóxico para os devoradores de acácia, isso leva aos animais procurarem outras árvores para se alimentar...
Entretanto, o alarme químico que eleva a concentração de tanino se propaga pelo vento. Então, as árvores vizinhas também elevam o tanino antes que os pastadores cheguem, e os animais procuram árvores bem mais distantes ainda...
Tudo isso leva a um equilíbrio natural entre predadores e presa que permite esta última a poder se recuperar.
Porém as girafas deselvolveram ao longo da evolução formas de enfrentar tudo isso. Com sua baba, elas eliminam o excesso de tanino para não absorvê-lo e o tanino que chega ao estômago é neutralizado por um potente suco gástrico e depois um suco entérico também eficiente.
Diante dessa história, as acácias têm que lançar mão de um último artifício desenvolvido ao longo da guerra evolucionária. Em muitos de seus galhos formam-se protuberâncias que servem de abrigo a minúsculos aliados: formigas!
Estes pequenos insetos imediatamente correm para defender a árvore que lhe serve de morada para não ser toda devorada.
A girafa é capaz de evitar que as formigas firam seus olhos graças aos cílios com mais de 5 centímetros de comprimento e, com sua língua de mais de 40 cm, ela é capaz de retirar formigas que ataquem suas narinas ou orelhas.
Por fim, as formigas se mantém incessantes ao ataque, picando impiedosamente, o que leva a girafa a desistir de comer naquela árvore. Assim, tanto a girafa como outros pastadores vão procurar novas árvores.
Mas nesta guerra, felizmente não há vencedores ou vencidos, pois os devoradores de acácia no final de tudo conseguem se alimentar e as acácias têm suas sementes por eles levados a novos lugares para germinarem, porque tais sementes passam incólumes por seu trato digestivo.
Os dik dik e os impalas dispersarão estas sementes a menos de 1 quilômetro da árvore-mãe. Os gerenuks chegam a dispersá-las a cerca de 2 a 3 km de distância. Mas as girafas dispersam as sementes da acácia até 20 quilômetros da árvore-mãe. Assim tanto predadores como presas mantém um equilíbrio constante...
Acácia-negra (Acacia mearnsii), espécie originária do sul da Austrália e Tasmânia. Aqui no Brasil ela é plantada no sul do país e a casca, por conter alto teor de tanino (classe de substâncias adstringentes encontradas em certos vegetais, que dão coloração azul com sais de ferro, usadas no curtimento de couros e também como mordentes), é o produto de interesse dessa árvore.

terça-feira, 19 de abril de 2011


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Se não achou drástico o suficiente, pense na couve. A couve, a couve-flor, a couve-de-bruxelas, o repolho, o repolho roxo, o brócoli, o brócoli romanesco e varios outros tipos de couve e de brócoli são todos variantes de uma mesma plantinha, a mostarda selvagem.Que inclusive é próxima dos diferentes tipos de mostarda que conhecemos, e do nabo. Todas essas variedades foram criadas pelos seres humanos, cada hora em busca de uma característica, folhas maiores na couve, flores no caso da couve-flor e por aí vai. E garanto que os híbridos (cruzamentos entre as variedades) e intermediários que deram origem às variedades não são nada agradáveis de se ver.
Pior ainda são os alimentos que crescem com enxerto, a laranja por exemplo. A laranja que usamos para fazer suco foi selecionada por ter um fruto bom, e não por crescer bem. Para acelerar o crescimento, corta-se um galho de um pé de laranja com um fruto com, e ele é preso ao tronco de uma laranjeira selvagem, que embora dê frutos ruins, cresce muito bem e é resistente. Com isso, a metade de baixo da planta cresce bem e nutre a metade de cima, que dá bons frutos.
O cacto que você viu lá no alto é um exemplo de enxertia. A parte vermelha da planta não possui clorofila, e só cresce por ser enxertada na parte de baixo, fotossintetizante, que nutre ela. Confira aqui como é feito.
Pois bem, uma pesquisa recente mostrou que ambas as plantas de um enxerto trocam genes entre si. Genes do núcleo e de outra parte da célula, o cloroplasto, responsável pela fotossíntese da planta. Logo, toda planta enxertada, maçã, orquídeas, laranja, batata, tomate, caqui, pepino, berinjela, melancia e muitas outras, são OGMs. Vou repetir em negrito para os destraídos. Toda planta enxertada é geneticamente modificada! [2]
Ao contrário dos OGMs produzidos em laboratório, tais plantas não passam por nenhum teste, não são planejadas e não se faz idéia de que parte de qual genoma foi parar onde. E antes que você me diga que estamos misturando plantas próximas, ao invés de uma toxina por exemplo, digo duas coisas. Primeiro, no OGM são um ou dois genes inseridos na planta, mesmo porque ainda não temos técnicas refinadas o suficiente para mais. Segundo e mais importante, plantas já contém toxinas, por exemplo, a maçã produz açúcares capazes de liberar cianureto quando digeridos pela barata (morte certa), enquanto nossa digestão não produz esse veneno - e olha que não é qualquer coisa que mata uma barata.

Por que alimentos orgânicos não são a solução?
Antes de tudo, que fique claro: como os alimentos orgânicos são cultivados com adubo orgânico (estrume, o que inclusive requer um cuidado maior na hora de lavar a salada), costumam ser mais ricos em vitaminas e minerais. Se você tem dinheiro para comprá-los, são uma boa opção, até hamsters preferem.

Mas (e é um grande mas) eles são totalmente impraticáveis em uma escala mundial. O que permitiu e ainda permite o crescimento populacional recente é justamente a revolução agrícola, com máquinas, fertilizantes e agrotóxicos artificiais e a seleção de variedades. Orgânicos são mais caros pois custam mais para serem produzidos. Requerem muito mais cuidado com pragas, no manejo, na adubação. A produtividade é menor, bem  como a escalabilidade do processo.

E não, por favor não tente o argumento de que não temos um problema de falta de produção, mas sim de distribuição. Primeiro, se a produção atual é suficiente, ela é suficiente para a população atual, que tende a aumentar, e aí surge a dúvida, aumentamos a produtividade ou a área plantada. Segundo, a distribuição é desigual porque existem países mais ricos do que outros, com pessoas com mais alimento e pessoas com menos alimento. Se você acredita que o problema está na distribuição, você acredita que, por exemplo, um americano vai topar comer menos, para que um nigeriano possa comer mais. Isso não vai acontecer.

Nessa demanda por mais alimentos, as variedades mais produtivas, OGMs ou não, vão ser as mais cultivadas. Por poucas empresas, em um monopólio agrícola? Sim. Variedades que podem favorecer a agressão ambiental, por suportarem mais herbicidas, por exemplo? Sim. Acabando com a agricultura familiar, dando chance apenas para quem tem condições de comprar máquinas caríssimas, que tomam o posto de trabalho de milhares de pessoas? Sim.

E nesse contexto, quem for privilegiado e puder comprar alimentos orgânicos vai estar muito bem servido. Onde há demanda há produção, e o mercado de comida cultivada de forma mais "natural" deve crescer. Mas a grande maioria não pode entrar em um Pão de Açúcar e comprar uma cenoura orgânica. Ainda mais no Brasil.

Se não investirmos em tecnologia, desenvolvermos OGMs mais produtivos, estaremos à mercê de quem o fizer. E atacar a tecnologia de transgenia por causa de uma empresa como a Monsanto é como dizer que as pessoas não devem tomar remédios por causa da farmacêutica X ou Y.

Aliás, fica aqui uma boa dica. Para quem quer entrar de cabeça na onda de produtos naturais, tente comer um morango selvagem, cozinhar o teosinto, ou domar (e ordenhar) um auroque. São todos produtos muito naturais, não sofreram modificação nenhuma. Do contrário, direta ou indiretamente, você está comendo um alimento geneticamente modificado.

Update importante: Uma coisa não invalida outras. Acho que vamos ter que desenvolver alimentos mais produtivos, mas nada impede de se aplicar neles técnicas que sejam menos agressivas ao ambiente, como controle biológico e rotação de culturas. Quero dizer que não dá para abrir mão das técnicas mais recentes como transgenia e plantio em larga escala.

domingo, 17 de abril de 2011

FLOR - HELICÔNIO

A primeira reação de quem vê uma helicônia pela primeira vez é a de tocá-la para ter certeza de que se trata de uma flor verdadeira, e não de madeira pintada ou de plástico. Seu forte apelo tropical nos lembra os tucanos e as araras. Esta flor, parente próxima das bananeiras, tem encantado o homem há séculos. A princípio, sua visualização era privilégio dos aventureiros e nativos que se embrenhavam pelas florestas tropicais úmidas da América Central e do Sul. Hoje, já é possível encontrá-las à venda como flores de corte em algumas floriculturas e o seu cultivo em jardins está se espalhando pelo mundo tropical. 

As Helicônas são plantas herbáceas de tamanho variável podendo até alcançar 12 metros de altura, conforme a espécie. Crescem através de rizomas subterrâneos, que emitem brotações à superfície. Estes brotos podem ser solitários ou agregados, o que caracteriza a capacidade de disseminação de cada espécie. Cada planta é composta por Pseudocaule, Folhas e uma Inflorescência. As folhas são compostas por um pecíolo e uma lâmina em um único plano, em disposição dística.
O nome "Helicônia" vem do Monte Helicônia, na Grécia onde, segundo a mitologia, residiam Apolo e as Musas. Conhecidas como Bananeirinhas-de-jardim ou Paqueviras, as Helicônias ainda são de classificação botânica incerta e confusa. O número de espécies selvagens já identificadas gira em torno de 200. Destas, estima-se que 40 espécies sejam nativas do Brasil. Com o passar dos anos novas espécies vão sendo descobertas, classificadas e propagadas (multiplicadas), o que permite que tenhamos sempre novas variedades nos nossos jardins. A destruição das florestas tropicais, porém, está ameaçando de extinção muitas dessas plantas.
Juntos com outras flores tropicais de corte, a exemplo das bananeiras e gengibres ornamentais, helicônias são hoje uma grande e excitante novidade no mundo dos jardins e da decoração. As inflorescências ou flores podem ser eretas ou pêndulas, geralmente de porte avantajado, prestam-se bem a ambientes amplos como salas, lobbies de hotéis, centro de convenções e restaurantes. Vasos altos, pesados e transparentes são os mais indicados para formar arranjos espetaculares, permitindo aos decoradores o exercício pleno de sua criatividade. Ultimamente as helicônias vêm sendo utilizadas em arranjos de Ikebana onde somente uma ou duas flores resultam numa beleza incomparável.
De grande durabilidade e rusticidade, estas flores chegam a manter-se por mais de 15 dias em vasos limpos com água, que deve ser trocada com freqüência e o corte das hastes renovada regularmente. As flores devem ser colhidas quando as três brácteas (capa que protege a flor verdadeira) estiverem abertas, de preferência no começo das manhãs ou no final das tardes. A abertura das brácteas não ocorre naturalmente após o corte da flor. As flores resistem bem ao transporte e podem ser armazenadas em câmaras frias com temperatura acima de 16oC, para evitar a "queima". As folhas da helicônia normalmente se enrolam após o corte. Sendo assim, deve-se utilizar folhagens de corte alternativas nos arranjos florais como palmeiras, murta, costela-de-adão, e outras folhagens tropicais.
Flores de Natal - Bico de Papagaio
O Bico-de-Papagaio é uma planta ornamental utilizada principalmente na época do Natal que possui flores muito exuberantes e exóticas. As flores, em si, são de pequeno porte e de beleza secundária. O que chama a atenção é a formação de brácteas (folhas modificadas de cores vivas e formas peculiares) existentes ao redor das flores. Nem sempre o que parece ser flores são flores, às vezes são apenas brácteas que envolvem as pseudo-umbelas que abrigam as pequenas flores, assim é com o bico-de-papagaio.
Também conhecido como poinsétia ou poinsettia e estrela-do-natal, o Bico-de-Papagaio tem origem mexicana e seus arbustos semi-lenhosos medem aproximadamente 3 metros de altura. É uma planta muito utilizada para ornamentação de interiores, mas quando cultivada em locais abertos como jardins de praças, pode ficar bem grande e vistosa

VIOLETAS AFRICANAS


Trata-se de uma das mais belas e delicadas dentre as espécies ornamentais para cultivo em vasos no interior dos ambientes. É muito importante saber-se que as Violetas africanas (Saintpaulia ionantha pertencente à família das Gesneriaceae) nada têm a ver com as verdadeiras Violetas (Viola odoratissima pertencente à família das Violaceae). Trata-se de planta delicada com folhas dispostas em roseta com formato levemente arredondado e cobertas por penugem aveludadas geralmente verdes. As flores são belas e abundantes, inodoras, apresentando-se, conforme a variedade, nas cores rosa, brancas, azuis ou mescladas. As Saintpaulia ionantha são bastante fáceis de serem cultivadas a nível doméstico até mesmo pelos leigos pois, para isso bastará seguir as seguintes recomendações:

1. Localizar os vasos em ponto onde haja boa luminosidade natural indireta, de preferência junto a uma janela voltada para o nascente.

2. Regar sempre que necessário, na quantidade suficiente para manter o solo do vaso com umidade regular porém sem encharcamento. As regas devem ser aplicadas com um regador de bico fino diretamente sobre a superfície do substrato (solo do vaso), nunca sobre as folhas, para evitar manchas que não desaparecem e são causadas pela água em temperatura inadequada. Evite-se também molhar através do prato, pois na realidade esse deve permanecer sempre livre do acúmulo de água para que não ocorra a invalidez da drenagem.

3. Verificar sempre as plantas para identificar a ocorrência de cochonilha (que são insetos sugadores na forma de uma massa branca como pequenas bolinhas brancas ou marrons que aparecem no verso das folhas e ou nos brotos) e ou de pulgões. Para combater e eliminar esses tipos de insetos, utilize um cotonete de algodão embebido em calda de fumo que pode ser feito com um pequeno pedaço de fumo de corda picado que se deixa de molho em água durante 24 horas, passado esse período côa-se num pano e mistura-se com álcool em partes iguais. Esse procedimento deverá ser repetido até a eliminação dos insetos, o que geralmente ocorre após a 3ª ou 4ª aplicação.

4. Adubar com fertilizante líquido de fórmula 4-14-8 ou 12-36-14, num intervalo de 15 em 15 dias, adicionando o fertilizante sempre em quantidade mínima – 1 copinho de café por vaso.

5. Quando as flores estiverem murchando deverão ser cortadas, assim como também se eliminarão as folhas secas ou machucadas.

6. A multiplicação pode ser feita através das folhas mais velhas com pecíolo (cabinho) que são colocadas para enraizar em areia e à sombra. Após o enraizamento, quando surgir a brotação das mudinhas na base do pecíolo procede-se o seu transplante para um vaso de barro com substrato composto por 1 parte de terra arenosa e 1 parte de húmus de minhoca. 

sábado, 16 de abril de 2011

SAPUCAIA

Características gerais: É uma árvore média a alta da mata atlântica úmida, com ocorrência desde o Rio de Janeiro até o Ceará, com predominância nos estados do Espírito Santo e Bahia. Sua freqüência natural na floresta nunca foi muito alta e, hoje, já pode ser considerada rara no habitat. Isto se deve a pequena produção de sementes e a intensa perseguição dos macacos que consomem avidamente suas castanhas. Ocorre quase que exclusivamente nas várzeas e início de encostas em solos de boa fertilidade e bem supridos de matéria orgânica e umidade , porém não ocorre em solos permanentemente encharcados. Apesar de sua altura máxima não ultrapassar 40 m, seu tronco pode atingir 9 m de circunferência. Quando cultivada fora da mata, seu porte não ultrapassa 25 m e sua copa é mais globosa, quando comparada com exemplares da floresta. É considerada uma planta decídua, ou seja, que perde suas folhas no inverno, quer pela menor disponibilidade de água no solo, quer pela menor temperatura nesta época do ano. Na primavera surgem as folhas novas de cor rosa-avermelhada, juntamente com as flores de cor lilás, conferindo à sua copa beleza indescritível. Este espetáculo dura algumas semanas, atingindo o seu auge no final de outubro e passando lentamente para a cor verde normal. Somente árvores adultas (com mais de 8 anos) exibem esta característica. Existem mais 3 espécies de sapucaia, porém nenhuma com esta característica, apesar de se assemelharem morfologicamente. A sapucaia, contudo, não é a única espécie de árvore a exibir folhas novas coloridas.
Distribuição geográfica
Ocorrência: Originalmente sua distribuição natural se estendia desde o Ceará até o Rio de Janeiro na mata atlântica de várzea, sendo mais freqüente, contudo do sul da Bahia até o norte do Rio de Janeiro. Sua ocorrência e importância foi mais acentuada no ES e RJ, tendo inclusive emprestado o seu nome para designar várias localidades, como a cidade de Sapucaia no RJ.


Frutos: Uma das principais curiosidades desta árvore é a forma de seu fruto, denominada botanicamente "pixídio" e popularmente conhecida como "cumbuca". Trata-se de uma cápsula lenhosa de forma globosa de 2-4 kg e até 25 cm de diâmetro, dotada de uma tampa na extremidade oposta ao cabinho de fixação que se descola e cai quando o fruto está maduro para permitir a liberação das sementes. Isto ocorre nos meses de agosto-setembro. As sementes ou "castanhas" são comestíveis e muito deliciosas. Seu sabor rivaliza com a "castanha-do-pará", contudo não é comercial porque a produção é muito baixa e muito perseguida pelos macacos e outros animais selvagens. Geralmente uma cumbuca média contém 6-12 castanhas, as quais contém, afixadas em sua base, um arilo branco-amarelado de sabor adocicado e muito procurado pelos morcegos. Estes recolhem as castanhas com o arilo e as levam para árvores de copa densa para saborearem, deixando cair as castanhas após a remoção do arilo, constituindo-se assim nos disseminadores naturais desta espécie. Portanto, o melhor lugar para procurar as castanhas desta árvore não é sob a sua copa, mas sob as árvores próximas de copa densa e escura. O maior consumidor de suas castanhas, contudo, não é o homem, mas sim o macaco-sauá, que faz verdadeiras loucuras para consegui-las. Quando ainda fechadas, os macacos torcem as cumbucas como se fossem arrancá-las para acelerar a maturação. Quando parcialmente abertas, chegam a bater um fruto contra o outro na tentativa de forçar a liberação das castanhas e, segundo a lenda, dificilmente enfiam a mão dentro da cumbuca (pelo menos os mais experientes), porque isto pode prender sua mão ao contraí-la para apanhar as castanhas. Daí a expressão "macaco velho não põe a mão em cumbuca". As cumbucas são usadas na zona rural como utensílio para fins diversos, principalmente para vasos de plantas ou como adorno doméstico. Geralmente ficam afixadas na árvore mesmo após a queda das castanhas por vários meses.
Madeira:
Não é considerada de excelente qualidade. De densidade média (0,88 g/cm3), dura, resistente, grã direita, de textura média, era usada principalmente para vigamentos de construções rurais em geral, esteios, postes, estacas, tábuas para assoalhos, pontes, etc. Sua durabilidade quando exposta ao tempo não é das maiores.

Produção de mudas:
Suas sementes (castanhas) germinam com certa facilidade em 40-70 dias se deixadas para germinar em solo organo-argiloso logo que caídas das árvores. Um kg de sementes contém aproximadamente 180 unidades. Semeá-las logo que colhidas porque sua viabilidade germinativa não ultrapassa três meses. A semeadura deve ser feita sem nenhum tratamento diretamente em saquinhos individuais (duas sementes por embalagem) contendo substrato organo-argiloso e mantidos em local sombreado. Cobrir as sementes com uma camada de 1 cm do substrato peneirado e irrigar duas vezes ao dia. A emergência das sementes ocorre em 40-70 dias e a taxa de germinação é apenas moderada. O desenvolvimento das mudas no viveiro e posteriormente no local de plantio definitivo não é muito rápido, podendo ser considerado "lento". As árvores jovens iniciam a produção aos 8-10 anos de idade.

Jasmim é o nome comum pelo qual são conhecidas as espécies do gênero Jasminum L., da família Oleaceae, nativas do Velho Mundo. Seu nome vem do árabe Yasamin,que por sua vez foi emprestado do persa. São em sua maior parte arbustos ou lianas, de folhassimples ou compostas. As flores são tubulares, com pétalas patentes, raramente maiores do que dois centímetros de diâmetro, quase sempre muito perfumadas. Quase todas as espécies possuem flores brancas, mas há algumas de flores amarelas ou rosadas.
A maior produtora de jasmins do mundo é a Índia mas a China sempre foi uma grande produtora de jasmim.

CULTIVO DO JASMIM-MANGA


Árvore decídua, forma de candelabro, de copa aberta e irregular, tronco liso e tortuoso. 
Os ramos são frágeis e tortuosos.
As folhas são ovais, grandes e coriáceas.
As flores são tubulares, reunidas em inflorescência grande.
Floresce do final da primavera até o verão. 
Os frutos são semelhantes a vagens, coriáceas. A planta é latescente e considerada venenosa.
As flores são parte do ornamento de colares, conhecido como leis, usado pelos havaianos.


Modo de cultivo:


Necessita de sol e desenvolve-se bem em solos férteis e bem drenados.
Para plantar a muda, tomar cuidado com as folhas, o látex pode causar dermatites de contato. 
Abrir uma cova maior que o torrão, adicionar adubo animal de curral bem curtido misturado a composto de folhas ou adubo composto completo, colocando também um tutor para que a planta se desenvolva ereta. 
Amarrar com cordão de algodão sem estrangular a planta.
Regar bem no plantio e nos próximos dias.

Paisagismo:

No inverno, nos estados mais frios costuma perder totalmente as folhas, mas seu efeito ornamental é interessante também desta forma.
Para áreas litorâneas adapta-se bem e quanto mais quente for o clima maior será a sua floração. 
Tem belo efeito paisagístico, e pode ser cultivada em jardins de qualquer dimensão.

JASMIM-MANGA


O jasmim-manga é uma arvore; pode atingir um porte entre 4 m e 8 m.[2] É muito usado como planta ornamental. Seus caules são grossos e lisos, de cor cinzenta ou bronzeada e formato escultural; por essas características, é muito apreciado por paisagistas. Seus galhos têm um aspecto suculento e secretam um látex quando feridos.[1]
As folhas têm cerca de 30 cm e são verde-escuras. Elas nascem nas extremidades dos ramos. No inverno e na primavera, caem. Suas flores formam grandes inflorescênciasterminais, e são rosa (cor)s ou vermelhas, havendo variantes brancas e amareladas.Plumeria rubra floresce durante o verão e o outono. As flores exalam um olor suave, semelhante ao das flores de jasmim.[1]

SEMPRE VIVA OU FLOR DE PALHA.

A Sempre-viva é uma planta herbácea anual, que cresce de 0,7 a 1,2 m de altura, e folhas bastante delicadas. Suas flores são pequenas, mas bastante chamativas. Formadas na primavera, suas folhas são extremamente duráveis. Não são comumente cultivadas em vasos devido à alta necessidade de sol direto. Quando plantadas em jardins, são usadas em conjuntos isolados ou renques.
Em alguns países, como nos Estados Unidos, os botões são colhidos quando ainda não abertos e são secados pendurados de cabeça para baixo. Suas flores secas ficam muito bonitas, e dão um toque campestre aos ambientes.
São muito usadas como flor-de-corte na confecção de arranjos dlorais frescos ou secos.
É tolerante a temperaturas mais baixas, mas pode também ser cultivada em climas mais quentes.
Cultivo: As Sempre-vivas crescem bem quando plantadas em sol pleno. Cultivada em jardins em pleno sol, formando conjuntos isolados ou renques, em canteiros com terra bem preparada, enriquecida com húmus, e com boa drenagem.
Regue bem a terra quando os primeiros 5 cm de profundidade do solo ficarem secos. As plantas toleram muito bem períodos secos, mas ficam melhor quando o solo está muito seco.
Propagação: São multiplicadas por sementes, que são geralmente semeadas no inverno e primavera.

sexta-feira, 15 de abril de 2011

FLORES PARA CADA ESTAÇÃO


As chamadas plantas anuais tem um período de vida curto e são mais apropriadamente denominadas de estação.
São cultivadas a partir da semente, crescem, florescem, sementam e morrem, completando seu ciclo de vida. 
Algumas são cultivadas ao longo do ano e é possível substituir as que já feneceram por outras, mantendo o mesmo padrão ornamental.

Flor anual: Crista-de-Galo

Nome Técnico:Celosia argentea L.
Nomes Populares :Crista de galo, crista plumosa
Família :Família Amaranthaceae
Origem: Originária da Índia.

Descrição:Planta herbácea de ciclo de verão, caule ereto até 0,60 m de altura, caule suculento e pouco ramificado.
Folhas verde claro ou levemente avermelhadas, abundantes e inflorescência em espigas plumosas nas cores cores creme, amarela, laranja,rosa, e púrpura.
Floresce na época de final de primavera a final de verão, em climas amenos a quentes, e não tolera temperaturas 

Plantar as flores

Escolhidas as flores e preparado o terreno, se optou por plantar as flores com recurso a sementes, deve seguir as instruções de plantação na embalagem das mesmas. Se optou por plantas envasadas/estacas, deve começar por fazer um buraco no solo que seja duas vezes maior que o vaso em que a flor se encontra e cerca de 6 ou 7 centímetros mais profundo do que o vaso. No fundo do buraco coloque uma camada de cerca de 6 ou 7 centímetros de compostagem ou adubo, o que ajudará a alimentar as flores nas primeiras semanas. Encha o buraco com água e espere que a terra a absorva, depois coloque a flor dentro do mesmo. Volte a encher o buraco com água e comece a cobri-lo com terra até chegar ao topo do buraco. Repita para todas as flores que plantar e, no final, regue todo o jardim e admire o seu trabalho!
Quando pensamos em flores, é muito comum nos lembrarmos delas em sua forma colorida e vistosa; porém, esta característica é apresentada apenas por alguns tipos. Há flores que ficam bem pequenas e esverdeadas, como, por exemplo, as flores de gama.
Função 
Apesar de contribuírem com a beleza da natureza, principalmente durante a estação da primavera, a existência das flores possui um objetivo reprodutivo: contribuir com a produção de sementes do vegetal. Desta maneira, novas plantas são capazes de surgir e crescer.

Composição 
Uma flor simples é composta por sépalas e pétalas. A função das sépalas é proteger a flor quando ainda está em botão (fase inicial do desenvolvimento), ou no momento em que se fecha, à noite. As pétalas coloridas têm o papel de atrair os insetos para polinizar a flor, ou seja, trazer o pólen de outra flor da mesma espécie, depositando-o no estigma.

Os grãos do pólen são tão pequenos que não podem ser vistos a olho nu. Para visualizá-los é preciso utilizar um microscópio, desta maneira, é possível notar que estes podem ter diferentes formatos.

Após serem depositados no estigma, os grãos de pólen seguem através de tubos extremamente estreitos, seguindo do estilete ao ovário da planta. Antes do desenvolvimento dos óvulos, no ovário, para a formação de sementes, é preciso que sejam tocados por um desses finos tubos, para que possam ser fertilizados.

As flores geram seu pólen nas pontas dos estantes (chamadas anteras). Na maior parte das vezes, é melhor para as plantas que elas sejam fertilizadas pelo pólen de outra espécie, isto ocorre através da ajuda de insetos (abelhas, vespas, borboletas e algumas espécies de moscas) ou pelo vento, como ocorre no caso das gramas e algumas árvores.

As plantas que possuem flores podem ser classificadas em famílias, de acordo com o tipo da flor que produzem. Alguns exemplos são: o dente-de-leão, as rosáceas (iguais às rosas), umbelíferas (pareci­das com os guarda-chuvas), ranunculáceas (família do botão-de-ouro) e as leguminosas (produzem sementes como a ervilha ou feijão).

Curiosidade:
As conhecidas flores de jardim devem receber um tratamento especial em sua plantação, pois estas não podem ser plantadas antes de se conhecer a luminosidade do ambiente, além do tipo de solo e sua umidade. Este cuidado não é necessário no caso das flores silvestres (que se desenvolvem nas florestas), pois estas são possuem a capacidade de se desenvolver de acordo com o solo e clima de cada região.